Esclarecemos que este post representa um resumo do conteúdo apresentado pelo orientador durante a aula. Nos textos escolhidos, fazemos pequenas alterações adaptando a linguagem coloquial apresentada em aula para a linguagem estruturada escrita. Os trechos entre colchetes [.....] foram introduzidos pelo editor do Blog para complementação de trechos deixados como subentendidos pelo orientador. Nosso principal objetivo é perpetuar o ensino recebido em aula, servindo como fonte de pesquisa, aos alunos, dos pontos centrais tratados pelo professor. Convidamos você e sua família a participar presencialmente (gratuitamente) deste maravilhoso curso. Informe-se na Regional da Seicho-no-Ie mais próxima!
Aula 29 – Parte I – Perguntas e Respostas
Orientações do Preletor Heitor Miyazaki – Preletor da Sede Internacional
Desde 2009 estou sem moradia, não sei como resolver esta situação. Como posso conseguir a minha casa? (Solteira, 66 anos)
Temos que usar mais a mente. O mestre Masaharu Taniguchi diz: “Pense naquilo que você deseja e não naquilo que não deseja. O seu pensamento está voltado para: “Não tenho moradia, não tenho moradia”. Está plantando a semente “Não tenho moradia!” e é isso o que está colhendo. Deve usar mais a mente, mentalizar e visualizar. Mesmo que diante dos olhos carnais não tenha a moradia, no mundo de Deus ela já existe. Falta apenas manifestar essa vontade de Deus. Para isso, precisamos estar conectados com Deus e manifestar o amor de Deus, ou seja, buscar o Reino de Deus e sua Justiça, e o resto virá de acréscimo. Virão a moradia e muitas outras coisas, quando compreendermos a Verdade e a praticarmos. Devemos visualizar, plantar e contemplar. Guarde essa frase: “Contemplar é criar”, diz o mestre Masaharu Taniguchi. Visualize e contemple a cena de que já tem a moradia. Mentalize isso. Se ficar pensando: “não tenho, não tenho”, então não vai aparecer. Deixe bem claro o que deseja. Se você falar “quero uma casinha, quero uma casinha”, vai ganhar uma “casinha de cachorro” (risos). Que casa é? Tem que visualizar, definir a forma como deseja, assim, vai aparecer.
O espírito que nasceu como animal numa vida passada pode nascer como ser humano em outra vida?
Tudo é processo de evolução. Um bichinho de goiaba não será eternamente bichinho de goiaba, também tem espírito. E vai evoluindo, do mineral passa para o vegetal; do vegetal para o animal e do animal para o ser humano. As plantas carnívoras, por exemplo, estão em estado de evolução, do vegetal para o animal, tanto que devoram insetos. O Sr. Vetterine (A Verdade da Vida - volumes 9 e 10), menciona que no processo de cremação é interrompido o ciclo de evolução de alguns insetos e bactérias. Entre os cães, por exemplo, existem diferenças de nível. Há aqueles de algumas raças totalmente ignorantes e, outros, dóceis, parecem entender tudo o que a gente fala. Entre os animais há os folgados e os dedicados. O Chupim, além de roubar o ninho do outro pássaro, quando nasce o filhote, este empurra o outro ovo para fora do ninho, para garantir alimento certo e não morrer de fome. É um espírito tão egoísta que está longe de manifestar amor. Não quer saber de nada, mata o irmãozinho. Mas, ele também está em evolução. Tudo está em evolução. Assim, o ser humano que ainda não entendeu e vive de forma animalesca, é como se fosse um animal, um espírito animal. Mas, o espírito animal, com o tempo, vai evoluindo, não vai ser eternamente um “espírito cachorro”. Daqui a 200, 300 anos ou 20, 50 ou 100 mil anos, não continuará reencarnando como cachorro. A tendência é evoluir.
Tenho um amigo que mora no Japão. A esposa dele viciou-se em pachinko (jogo de azar), endividou-se, sentiu-se pressionada e acabou suicidando-se. Deixando marido com duas filhas, de 16 e 18 anos. Como orientá-lo?
Primeiro, como é está o espírito de um suicida? O erro de um espírito suicida é pensar que vai ficar livre do problema. Ao contrário, o problema continua e deixa outro para a família, pois, a forma como partiu traz muitas consequências. Ela passa a entender que foi um ato muito egoísta e sofre no mundo espiritual, pois interrompeu o curso da própria vida. O melhor, para ajudar a esposa, é orar, ler a Sutra Sagrada e uma oração do livro A Verdade em Orações, de tal forma que ela se sinta perdoada dos erros cometidos. O suicídio é conseqüência de um sentimento de autopunição terrível. Ela passou a se odiar por causa do erro cometido, e isso a levou ao auto-extermínio. Por isso, o apóstolo Paulo disse “O estipêndio do pecado é a morte”. Assim, o pecado, quando chega a um sentimento de culpa muito forte, leva as pessoas até a cometerem o suicídio. Para um suicida devemos ler a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade (ler as Revelações Divinas da Vida Eterna antes da Sutra) e uma oração d’A Verdade em Orações; proceder desta forma durante 49 dias.
Desde criança, quase todas as noites, eu ranjo os dentes. Isto causa muito incômodo e dores no maxilar. O quê posso fazer?
Antes de dormir, mentalizar, tranqüilizar-se e fazer a Meditação Shinsokan. Repetir várias vezes que não vai ranger os dentes. Na verdade, existem no seu inconsciente sentimentos de atrito com algumas pessoas ainda não eliminados. Antes de dormir, fazer a Meditação Shinsokan e ler uma oração d’A Verdade em Orações. Aquilo que mentalizamos, o subconsciente obedece. Se todos mentalizarmos “Amanhã vou acordar às 5 horas para ler três sutras para antepassados”, acordaremos às 5 horas. É assim que eu faço... (risos). Se você mentalizar e repetir 10 vezes ”Vou acordar tal hora!”, acordará tal hora. O subconsciente obedece. Da mesma forma, mentalize “Não vou ranger os dentes, porque sou filho de Deus. Sou amável, sou harmonioso. Sou amável, sou harmonioso”. Pratique o que consta na página 97 do livro Conquiste a Felicidade com Amor; faça essas palavras serem gravadas fortemente no subconsciente e o problema será superado.
Estou participando da Seicho-No-Ie há aproximadamente 70 dias. Faço oração todos os dias, Meditação Shinsokan, leio a Sutra Sagrada para meus antepassados, Oração de Perdão para ex-mulher. Coincidência, ou não, neste período tive duas infecções de urina muito forte. Seria o efeito “chemicalization”? O quê fazer para amenizá-lo? (Casado, 46 anos)
Para eliminar, dever tirar ressentimentos, mágoas, tristezas que ficaram da vida conjugal. No caso da separação, foi uma coisa que não queriam. Mas, ficaram muitas mágoas, tristezas do casamento em relação à ex-esposa. Por isso, ocorrem problemas urinários, renais ou pulmonares (órgãos pares). Nas mulheres ocorre na parte ginecológica, quando há mágoa do marido, e ele também é afetado por doenças em partes urinárias e pulmonares, quando guarda mágoa da esposa. Então, feijão... Um quilo de feijão para a ex-esposa: “Obrigado, obrigado, obrigado, obrigado...” [veja esta prática na Aula 2: “Um quilo de Feijão”]. Veja o lado bom e agradeça. Faça 100 vezes por dia a Oração do Perdão e verá que daqui a 3 meses não terá mais nenhum problema, desde que pratique todos os dias.
Como eliminar a inibição, medo de falar com as pessoas, e de falar em público?
“Enfrentai a mentira com a Verdade”... ouça o CD Administre sua Vida com Mente Positiva; nele falo da minha própria história de timidez. Entenda que você é filho de Deus, portanto consegue tudo o que deseja. Se o outro consegue, você também irá conseguir. Diga: “vou conseguir, da melhor forma possível”, e toda vez que houver oportunidade, fale em público. Nas reuniões da SNI nas Associações Locais, sempre há oportunidades para fazer leituras diante do público, como a Leitura das Revelações Divinas, Normas Fundamentais dos Praticantes da Seicho-No-Ie, dar avisos, etc. Aproveite estes momentos e se ofereça para fazê-los. Aos poucos irá eliminando a timidez. No começo pode parecer difícil, sentimos vários olhares se fixando em nós, o que pode causar certa insegurança, mas, vá praticando que, com certeza, conseguirá.
Como ter certeza de que existe a Vida após a morte física?
Existem inúmeras provas de que a vida não acaba com a morte do corpo carnal. Compreenda que já teve outros corpos carnais. Para melhor entendimento, leia livros psicografados como, por exemplo, o livro “Chico, de Francisco”, sobre Chico Xavier, onde se descrevem detalhes de fatos acontecidos dentro de um relacionamento, que só o marido tinha conhecimento. A esposa, falecida em um acidente, deixou claro (na psicografia de Chico Xavier) que o fato de ter conhecido os ensinamentos da Seicho-No-Ie em vida a ajudou a não sofrer no mundo espiritual; que foram os Espíritos Elevados que a conduziram; que o marido não a acompanhava nas reuniões porque estava sempre muito ocupado... (somente o marido sabia desses detalhes). Este é um episódio que deixa claro que, na Verdade, a morte não existe. Não é que iremos para o mundo espiritual, retornaremos de onde viemos.
É possível qualquer pessoa, com vidências espirituais, ver o Anjo da Seicho-No-Ie?
Sim, é possível. Cristo disse: “Bem aventurados os limpos de coração que verão a Deus”. As pessoas que podem ver são as que não guardam mágoas, ressentimentos, bloqueios, conflitos, ou seja, “pessoas purificadas”... Assemelha-se ao que um Frei respondeu a uma jornalista: “Por que a Virgem Maria apareceu somente para a Bernadete”? No que ele respondeu: “Você está enganada, a Virgem Imaculada aparece para todos, mas somente a Bernadete estava em condições de enxergá-la, devido ao seu estado espiritual elevado. Mas, na Verdade, ela aparece para todos”.
Tenho um sobrinho com dezenove anos que mora no Japão, ele está deprimido, não vai à escola, não quer trabalhar, não conversa, só quer ficar isolado. E, ultimamente, não quer nem mais tomar banho. Como devo proceder?
Converse com a mãe dele. É provável que ele tenha sido rejeitado na vida intra-uterina. Isso acontece quando a gravidez não é bem vinda, a mãe sabe que está grávida, mas não aceita com docilidade, ou ainda quando espera um filho menino e vem uma menina (ou vice-versa). Isso magoa a criança que está no ventre e, quando cresce, passa a ter este tipo de comportamento (descrito na pergunta). Converse com a mãe do menino e, se isso aconteceu, peça para que ela faça a prática da “regestação” que consta no livro Educação do Renascimento, de autoria do Prof. Keyo Kanuma. Outro detalhe que faz com que as crianças tenham este tipo de comportamento é quando, na família, existe caso de aborto provocado. Se isso aconteceu, também peça para que a mãe leia o livro Pela Paz dos Anjinhos, de autoria do Prof. Kamino Kussumoto, e pratique exatamente como está orientado no livro. Deve-se sempre analisar e “atacar” a causa, não adianta ficar pensando que o problema está no menino, porque não está. O ser humano desenvolve este tipo de comportamento de acordo com o que traz armazenado em seu inconsciente. O que esse menino traz no inconsciente? Rejeição. Caso vá visitar um parente, uma cunhada, por exemplo, e ela te discrimina não te dá nenhuma atenção, nem mesmo te cumprimenta. Como é que você vai ficar na casa dela? Pela forma com que foi recebida, ficará chateada, calada, em um cantinho, não vendo a hora de ir embora... (porque está magoada). Assim é o ser humano, como foi rejeitado, fica magoado e tem este tipo de comportamento.
Meu filho de 14 anos tem uma alergia chamada dermatite atópica. Tanto no frio como no calor a pele dele fica em carne viva. A dermatologista disse que não tem cura e terá que conviver com isso. O que devo fazer? (49 anos, viúva)
A medicina vê o corpo carnal. Mas quem fez o corpo fomos nós, o corpo é nossa escultura. Nós é que fomos ao ventre da mamãe; íamos e voltávamos, íamos e voltávamos moldando nosso corpo carnal.
O que ocorre com o garoto é um sentimento muito forte de autopunição, devido a carmas guardados. Ele deve copiar o livro A Humanidade é Isenta de Pecado, ou ler a Sutra Sagrada várias vezes por dia, até alcançar a compreensão de que é filho de Deus, e não precisa sofrer desta forma. Quando entender a Verdade de que é filho de Deus, esse problema acabará. Deus não criou nenhuma vida doente, nenhuma vida imperfeita. Na outra encarnação ele não sofria deste problema. Pessoas que trazem alguns carmas e apresentam problemas na pele, é devido ao fato de terem causado uma situação semelhante, ou seja, causado a alguém, problemas como este que está vivendo agora. Pode ter ateado fogo em alguma pessoa, ou ter arrastado alguém por vários quilômetros, como o caso daquele menino, João Hélio, em que se concluiu que esse menino já havia causado algo semelhante há centenas de anos. Nada é por acaso.
O que deve ser feito? Os pais devem ler os livros da Verdade. O ideal é entender que o principal causador de tudo isso é a “ideia de pecado”, o sentimento de culpa que faz com que a pessoa crie todos esses sofrimentos, “são dores criadas em nossa própria mente e sofridas pela nossa própria mente”. Quando entendemos que somos filhos de Deus, até aquilo que a medicina diz que não tem cura, para Deus têm cura (menciono alguns casos no livro de minha autoria Conquiste a Felicidade com Amor).
Se no mundo espiritual o tempo não conta como o nosso, por que fazer as orações aos antepassados sempre no mesmo horário?
Por que eles têm suas atividades. Lembram-se do filme Nosso Lar? No filme eles não tinham suas atividades, palestras em determinado local? Então, é preciso haver disciplina de horário para que não haja interferências ou conflitos com estas atividades. Ou também fazê-los ficar esperando... Vamos supor que você se mude para outro país, na hora em que for fazer a leitura da Sutra Sagrada para seus antepassados, em menos de um segundo os espíritos já estarão se deslocando para lá. Assim, não existe este tempo como aqui, porém, há necessidade de compreender que no mundo espiritual existem também atividades importantes. Mandaram-me uma cópia de um livro onde uma pessoa mencionou que teve o grande privilégio de ter assistido a palestra do Mestre Masaharu Taniguchi no mundo espiritual. Isso acontece mesmo, como também muitas outras pessoas que ajudaram a Seicho-No-Ie aqui na Terra, agora estão ajudando, proferindo suas palestras no plano espiritual.
Aula 29 - 17/08/2011 - Parte II: Estudo do livro A Verdade da Vida, volume 1: “A Palavra Domina a Saúde” – Orientações do Prof. Heitor Miyazaki:
AVV40 – pág. 155: “Há certo tipo de estado mental que é causado por associação de idéias. Quando falamos em umeboshi (ameixa japonesa curtida em sal), lembramos do seu sabor azedo e passamos a salivar bastante. Esse processo mental de nos lembrarmos naturalmente de algo relacionado com o que estamos pensando denomina-se associação de idéias. Se compreendermos que surge um determinado estado mental causado por associação de idéias, concluiremos que também a doença pode ser causada por associação de idéias, pois ela é a materialização de um estado mental”.
Talvez as pessoas estejam pensando: o que é "associação de idéias"?
"Associações de Idéias são um processo intelectivo segundo o qual a mente humana, a partir de uma idéia inicial (indutora), é imediatamente levada a suscitar uma outra. Isso ocorreria em razão de alguma "conexão natural" existente entre ambas. A idéia indutora pode ser representada no caso, tanto por uma palavra, como por um objeto, uma imagem, ou mesmo uma emoção (da qual o sujeito toma consciência) cujo simples aparecimento na mente é suficiente para despertar uma segunda idéia, e esta uma terceira, e assim por diante, num processo praticamente sem limite e no qual, conforme a expressão popular, "uma coisa puxa a outra"." (extraído do site psiqweb.med.br)
Por exemplo, uma pessoa está num grupo contando uma piada; outra pessoa, que gosta de contar piadas, lembra-se de outra piada e, assim, as piadas vão se associando conforme o tema que está sendo focado naquele momento. Outro exemplo: Bolinho de Chuva lembra o quê? Lembra a vovó ou a mamãe fazendo os bolinhos de chuva. Então, na associação de ideias, a pessoa vai tendo uma série de idéias, de pensamentos, e até a emoção por que passa faz lembrar de outra emoção que estava guardada no inconsciente. Com relação à doença também ocorre exatamente o mesmo processo. A pessoa ouve uma coisa, um fato, passa a pensar que aquilo pode acontecer com ela e, de repente, começa a ter um sintoma parecido com o que tinha imaginado, começa a criar a doença em sua mente e esta acaba sendo materializada no corpo.
Por isso, quando vocês forem visitar algum amigo doente, nunca falem: "meu primo morreu com esta doença" (risos), ao contrário, falem: "você está bem melhor, você já está curado, veja, seus olhos parecem muito saudáveis...". Isso ajuda a pessoa a recuperar a saúde.
AVV1 – Pág. 157: “Podemos dizer o mesmo quanto à propaganda de medicamentos, pois é comum escreverem que uma simples fadiga que qualquer pessoa sente, uma indigestão, uma insônia corriqueira possam ser sintomas de uma terrível doença; e, no final, aconselham a tomar determinado remédio. Ao lermos essas propagandas, por associação de idéias, acabamos pensando que poderíamos estar com essa doença, e esse fugaz pensamento é semeado em nosso subconsciente. Quando esse pensamento-semente germinar e estender suas raízes com firmeza nas profundezas de nossa mente, a doença estará se manifestando em nosso corpo.
Foi o que aconteceu comigo e, também, com muita gente, quando tomou vacina para a gripe. Nessa ocasião é que peguei gripe. Depois disso, nunca mais tomei vacina e também nunca mais fiquei gripado. Isso porque a pessoa fica associando, pensando que pode ficar pode pegar gripe e acaba ficando gripada. Portanto, mesmo que haja muitas pessoas com gripe em sua volta, afirme, determine em sua mente que não vai pegar gripe; dessa forma você evitará que isso aconteça.
Quando a situação é oposta, isso também acontece. O professor Murakami contou o caso de um rapaz que foi para a mesa de cirurgia. O médico fez o corte na barriga e imediatamente fechou, dizendo que o câncer já estava totalmente alastrado e que "não tinha mais jeito". Só que falaram o contrário para o rapaz: "a cirurgia foi um sucesso; retiraram todos os focos cancerígenos e o problema acabou", e ele ficou curado. Vejam como é a mente: ele acreditou e ficou curado. Só que, um ano e três meses após, ele encontrou um "amigo-da-onça", que lhe disse: "Para falar a verdade, você estava com câncer em fase terminal". Uma semana após ouvir isso, ele morreu. Da mesma forma que acreditou que ficou curado, assim, também, voltou a pensar na doença e acabou por adoecer e morrer.
Lições a tirar do texto que acabamos de sublinhar:
"Às vezes o mesmo medicamento, quando receitado por um médico famoso, cura, e quando receitado por um médico inexperiente não surte efeito".
Assim, a cura depende muito da forma como o médico transmite a convicção de cura, ou não. No Japão, havia um médico que tinha por cacoete entortar o pescoço e fazer uma careta toda vez que ia analisar um exame médico. Os pacientes ficavam impressionados com aquela expressão fisionômica e, achando que o médico não estava gostando do resultado dos exames, acabavam por piorar o seu estado de saúde.
Certa vez, vi, na televisão, a propaganda de um remédio para emagrecer, apresentada por uma pessoa obesa. Quem poderia acreditar na eficácia desse remédio? Se o remédio faz emagrecer, então, por que ela não emagreceu? Então, a eficácia está na forma de transmitir.
AVV1 – pág. 158: “O médico, antes de mais nada, cura o espírito do doente; então é muito importante que obtenha a total confiança dele. Conquistando a confiança do paciente, conseguirá curá-lo até ministrando-lhe um amido qualquer como remédio em pó”.
É o que acontecia com a senhora Eddy. Uma vez, ela misturou um pouco de água e um pouco de açúcar, e falou que era um remédio importado, maravilhoso, e a pessoa ficou curada.
Outro caso conhecido é do senhor Émilie Coué, farmacêutico francês. Ele percebeu que era a fé da pessoa no remédio que a fazia curar. Certa vez, quando estava na farmácia, apareceu um rapaz querendo determinado remédio. Coué disse-lhe que as doses que possuía daquele remédio estavam vencidas e não poderia vendê-las. O cliente insistiu, dizendo que precisava muito daquele remédio e que o aceitaria, mesmo vencido. O farmacêutico argumentou que, estando vencido, o remédio não surtiria efeito e seria como uma simples farinha. Porém, tamanha foi a insistência do cliente que ele acabou cedendo o remédio. O cliente quis pagar pelo remédio, porém, ele se recusou a receber, pois, iria jogar no lixo aquela remessa vencida. No dia seguinte, o cliente apareceu novamente para agradecer ao farmacêutico, pois havia ficado curado. Assim, pode-se afirmar que foi a fé depositada no remédio que curou o doente. Muitas vezes, a fé transmitida pelo médico e a fé que o paciente deposita no remédio podem ser mais eficazes que a própria eficácia do remédio. É isso o que o Mestre menciona no texto, pois, se todos os remédios fossem eficazes, de fato, os médicos não ficariam doentes. No entanto, médicos também adoecem.
Existe eficácia do remédio? Pode, sim, existir, mas o que conta é muito mais a fé da pessoa de que aquele remédio irá fazer efeito.
AVV1 – pág. 160: “Essa paciente recebera o diagnóstico de doença valvular cardíaca e fora sugestionada por vários médicos de que doença do coração é incurável. Mas, quando ouviu a firme declaração "Sua doença não está no coração, e sim na glândula tireóide", desviou a atenção do local da doença e pensou: "Que alívio, minha doença não é no coração". E subitamente começou a se sentir bem melhor. Tomando remédio para hipertireoidismo e seguindo uma dieta alimentar durante um mês, todos os sintomas da doença cardíaca desapareceram”.
Na página 159 há menção de um senhor chamado Ugen Ishizuka. Ele falava com tanta convicção a respeito das doenças, dizendo: "o problema não é esse. O senhor não tem nada de errado no aparelho digestivo, mas, sim, na vista". A pessoa acreditava e, então, o foco da mente que estava voltado para determinado órgão, desviava para outro lado. Aí é que vamos entender como é interessante a nossa mente. No livro A Verdade, volume 2, o Mestre fala sobre a infraestrutura da mente. Além da mente consciente e da mente inconsciente, também temos a mente instintiva, e a superconsciência.
O hino que cantamos no início da aula diz: "Eu sou o Deus que habita no seu interior". Essa é a Superconsciência, é a consciência divina que existe dentro de cada um, é o Deus Interior, é o nosso Eu Verdadeiro, é a nossa Imagem Verdadeira, é o Reino de Deus que está dentro de nós, é a nossa Natureza Divina, é o nosso Deus Interno que está falando.
E, também, tem a mente instintiva. Quando uma criança nasce, ninguém ensina a ela onde está o alimento. Ela já vai nas "montanhas" da mamãe e suga o leite dos seios. Ela já sabe que ali está o alimento. É a parte da mente instintiva que cuida da preservação do nosso corpo. Quando nos machucamos e sai um pouco de sangue, não é necessário ficar ordenando ao corpo que providencie o reparo. Isso não é necessário, pois, automaticamente começa a cicatrização. Esse é o trabalho da mente instintiva, mas, às vezes, a mente instintiva não consegue corrigir o problema que está em nosso corpo. Quando é que isso acontece? Quando estamos em desarmonia, quando estamos em conflito com alguém, quando andamos com a mente em choque com alguma coisa ou conosco mesmos, quando nós não acreditamos na Verdade, quando estamos em dessintonia com Deus.
Em um dos meus CD’s mencionei a história de um rapaz que me abordou na Academia de Ibiúna, momentos antes de iniciar a aula:
- Preciso falar com o senhor, pelo amor de Deus!
- Já está na hora de começar a aula, não posso falar com você.
- Pelo amor de Deus, eu vim de longe só para isso.
- Qual é o problema?
Ele esticou o pé esquerdo e mostrou uma ferida que havia oito meses não sarava, tendo que andar só de chinelo. Falei a ele:
- Perdoe o seu pai.
- Perdoar o meu pai, por quê? Se ele morreu quando eu tinha dois anos de idade.
- Quantos Natais você passou sem o seu pai e quantas vezes reclamou porque ele não estava junto de você? Você olhava, observava seus coleguinhas, seus amigos com a família toda e você estava sem o seu pai, e reclamava.
Ele começou a chorar e disse:
- Isto é verdade, eu não me dou muito bem com a minha mãe e quando ficava nestas situações que o senhor mencionou, cheguei a chamar meu pai de egoísta, dizendo: “o senhor foi egoísta de ter ido e me deixado sozinho”.
- Perdoe seu pai. Assim, essa ferida no seu pé esquerdo vai sarar.
Na verdade, a mente instintiva não conseguia trabalhar e restaurar aquele ferimento. A mente instintiva queria, mas a mente de conflito, de ódio com pai, impedia a cura. Esse rapaz era ator de novelas da Rede Globo. Passados quatro meses fui ao Rio de Janeiro e encontrei-o usando sapatos. Ele brincou: Só tem um problema, o sapato do pé esquerdo parece novo, e do pé direito parece velho (porque ele só usava o pé direito). Quando existe o conflito, a mente instintiva não consegue trabalhar.
AVV1, pág.161: “Com relação a diagnóstico, lembro-me do Dr. Mikitaro Nishimura, oftalmologista de Motomati, Kobe. Esse médico acreditava que todas as doenças tinham uma única origem e afirmava que qualquer doença provinha de uma espécie de afecção ocular (inflamação superficial da córnea). Essa era a sua crença e, sofresse o paciente de doença cardíaca, ou de doença crônica gastrintestinal, ou de reumatismo, ele declarava com firmeza: "O que o senhor tem não é um distúrbio cardíaco, mas sim uma doença da vista", ou "O senhor não tem nada de errado no seu aparelho digestivo, mas sim na vista".
A palavra dita com convicção fazia com que a pessoa ficasse curada. Muitas vezes a eficácia está na convicção do médico que transmite fé ao paciente, e não no remédio em si. No Japão, havia um médico do exército que, quando as pessoas iam consultá-lo com algum problema, ele dava aspirina e dizia: “está curado, está curado!”. E a pessoa ficava curada. As pessoas começam a ter fé naquilo e acontece mesmo.
AVV1, pág.163: “Vimos que é a palavra que desperta a crença e que esta prontamente influencia a saúde. Então devemos aprender a usar o máximo possível, palavras benéficas. Se, através das palavras preenchermos o mundo de saúde, a humanidade se tornará saudável. Se, por meio de palavras preenchermos o mundo de luz, ele será iluminado. A Seicho-No-Ie, na realidade, é um "Movimento do reino de Deus" que visa a tornar saudável, feliz e iluminada a humanidade através do poder da palavra; por isso, quanto mais exemplares da revista Seicho-No-Ie circularem neste mundo, maior será o poder das palavras benéficas nela contidas. Quanto maior for o poder de benéficas palavras, mais iluminadas serão a mente humana e as vibrações dos pensamentos que pairam sobre a face terrena”.
A Seicho-No-Ie não surgiu pela vontade do Mestre Masaharu Taniguchi e, sim, pela vontade de Deus. O Mestre não é uma pessoa que foi escolhida no Japão para receber a inspiração divina. Pela sua espiritualidade, ele não precisava se reencarnar. Conforme mencionamos em aula anterior, a Seicho-No-Ie já estava pronta para vir à Terra desde o ano 78 quando, na ilha de Patmos, São João, o divino, escreveu o Apocalipse, ali mencionando sobre o livrinho (Sutra Sagrada). É o que um pastor evangélico do Ceará, certa vez, subiu neste palco [da Sede Central, em SP] e disse: “vocês nem imaginam o valor desse livrinho”, levantando a Sutra Sagrada e dizendo que a vinda desse livrinho estava profetizada na Bíblia.
A Bíblia contém três segmentos de livros: um histórico, um doutrinal e um apocalíptico, profético: o Apocalipse. No capítulo 10 do Apocalipse, é que está mencionado o “livrinho”, e o pastor afirmou que o livrinho mencionado é a Sutra Sagrada. O Mestre sabia disso e, por isso, logo no início do livro A Verdade da Vida, volume 1, encontramos um texto do Apocalipse.
Para melhor entendimento, lembramos um relato mencionado pelo professor Mukai, ocorrido no Japão:
“Um preletor japonês que guerreou nas ilhas do Pacífico tinha o sonho de voltar ao local, juntar os restos mortais dos soldados japoneses que lá faleceram e fazer um culto a eles. Assim, ele foi até o local. Ao chegar, sendo ele sensitivo, começou a se comunicar com um espírito que lhe “falou”:
- Há muito tempo estou esperando por este momento! Fui eu que fiz com que você viesse até aqui. A humanidade corre sério risco de autodestruição e, no momento, só há uma pessoa no mundo pode salvá-la.
O Preletor perguntou mentalmente: - Quem é essa pessoa?
- Masaharu Taniguchi.
- Mas, ele é o meu Mestre! – disse o preletor.
- Você pensa que o Mestre Masaharu Taniguchi é um simples homem na face da Terra? Se você pensa assim, está enganado. Saiba que o Mestre Masaharu Taniguchi foi escolhido pelo Cristo Eterno para poder vir à Terra e fazer manifestar a Seicho-No-Ie. – completou o espírito”.
Então, foi assim que surgiu a Seicho-No-Ie. A Seicho-No-Ie não é baseada em nenhum outro ensinamento, não é copiada de lugar algum, ela tem um ensinamento próprio. Muitas pessoas ainda não entenderam que a Seicho-No-Ie surgiu por inspiração divina.
Quando o Mestre esteve pela segunda vez no Brasil, em 1973, já estava com 80 anos, disse: “Quando vocês atingirem um milhão de exemplares [de Revistas Sagradas] eu volto para o Brasil”. Mas, ele deixou o corpo carnal antes de atingirmos essa tiragem. Atualmente, estamos em pouco mais de quinhentos mil exemplares. Temos que dobrar esta quantidade para atingir o desejo do Mestre.
Há muitos relatos interessantes relacionados às A Revistas Sagradas, mas vou citar o caso da Vera Lucia do Amaral, de Juiz de Fora, o qual consta no CD O Poder da Oração. Ela tinha problema de “lúpus” [lúpus eritematoso sistêmico - LES ou lúpus], estava totalmente deformada, a situação era tão grave que o caso estava sendo analisado pela USP-SP. Três meses antes, na mesma cidade, uma pessoa nessa situação havia morrido, grávida. Perguntei-lhe desde quando estava com lúpus, ela respondeu: “desde que me casei”. Então, falei que o problema estava no casamento ou relacionado com alguém depois do seu casamento, e lhe perguntei: “Alguém está te acusando de alguma coisa?” Ela disse: minha sogra mora no mesmo quintal. Com receio de que a sogra a repreendesse, ela passou a criar mais anticorpos. O lúpus é o excesso de anticorpos que ataca o corpo. Isso significa que a pessoa está com excesso de defesa, quer se proteger, quer se justificar, fazendo com que o subconsciente crie mais anticorpos e o corpo acaba ficando com excesso destes. Compreendendo isso, a Vera ficou curada. Vinte anos após este episódio, ela teve outro problema e ficou muito doente. A preletora Beliza da Rocha falou para ela: “Você quer ficar curada? Vá divulgar Revistas Sagradas”. E ela foi. Todas as quintas-feiras ela pegava 100 revistas, ia divulgar de casa em casa, e ficou 100% curada. E uma senhora que estava com problema cardíaco falou para a Vera: “Vou junto com você”, e também ficou curada. Então, quem quiser ficar curado, que faça a divulgação de Revistas.
Outro caso muito bonito e emocionante de divulgação de revistas da Seicho-No-Ie aconteceu aqui em SP, com o preletor peruano Miguel D’Ávila. Ele, divulgando revistas na região da Sede Central, apertou a campainha de uma casa e, após demorar um pouco, apareceu uma mulher a quem ele falou da revista. No dia seguinte esta mulher foi até a Sede Central procurar pelo preletor que estivera em sua casa. Ela contou que, na hora em que o Prel. Miguel e o Julio estiveram lá, ela demorou a atender a porta porque estava com um copo de veneno para tomar. Deixou o copo e foi atender à porta, ganhou a revista, começou a ler e jogou o veneno fora. Esta revista chegou no momento exato para ela entender que é filha de Deus.
Outro caso interessante: Tinha um preletor japonês, meio brabo, que fazia Orientações Pessoais. Apareceu uma mulher dizendo que não tinha casa para morar, não tinha nada, ao que ele disse: “Quanto você tem no bolso? Transforme este valor em revistas é vá divulgá-las! Vá salvar, pois, quem salva, será salvo”. E com o que ela tinha no bolso comprou quatro revistas e foi divulgar. Quando chegou à Avenida do Café tocou a campainha e uma senhora veio atender. Ela falou da revista da Seicho-No-Ie, e a mulher respondeu: “Que bom que você veio, eu frequentava as reuniões todos os domingos na Sede Central, mas meu marido faleceu e não pude mais ir”. Ela perguntou para a divulgadora: “Onde você mora?” - ela respondeu: “- Não tenho mais casa”. “- Então você vem morar comigo, estou sozinha desde que meu marido morreu”. E, assim, acabou ganhando um lugar para morar.
Outro caso aconteceu na Bahia: Uma mulher, que sofria de insônia, fazia tratamento médico, indo às consultas todos os meses. O médico já não tinha mais o que receitar, havia receitado todos os remédios que conhecia. Então, ele contou que, quando ela começou a frequentar seu consultório, ele também tinha insônia e se curou lendo as revistas que ela levava. Ela sempre levava uma pilha de revistas e deixava no consultório.
AVV1- pág.165: Se houver alguém pensando que este livro ou a revista Seicho-No-Ie seja uma publicação particular de Masaharu Taniguchi, está totalmente equivocado, porque ambos são manifestações do "Movimento do reino de Deus" iniciado por Deus. Masaharu Taniguchi apenas registra com a pena embebida na tinta as palavras de Deus que capta sob inspiração. Na revista Seicho-No-Ie não existe uma só frase ou palavra que seja do Masaharu Taniguchi carnal. Até mesmo os textos estrangeiros nela transcritos constituem palavra de Deus. À primeira vista não parecem ser palavra de Deus; eu próprio achava, no início, que não fossem. Mas o meio pelo qual chegavam a mim esses livros estrangeiros só podia ser por orientação divina. Então, por inspiração, percebi que Deus, assim, estava me ordenando a traduzi-los e publicá-los na revista Seicho-No-Ie.
Havia o ensinamento básico da Seicho-No-Ie, mas chegavam livros às mãos do Mestre de forma interessante. Muitas vezes, ele sentia vontade de entrar numa loja de livros usados e encontrava livros de conteúdo semelhante ao ensinamento da Seicho-No-Ie, que davam enfoque de outra forma, de outro ângulo, dando exemplos, e isso reforçava as suas explicações. Também aconteceu com o Sr Prince Blackson, em Gana, na África, que, desde os cinco anos de idade sonhava com um santo-homem que lhe transmitia a Verdade. Durante mais de vinte anos vinha recebendo esse aprendizado através de sonhos. Esteve na Europa procurando esse pai espiritual que lhe dava todas as orientações e não o encontrou. Esteve nos EUA e também não encontrou. Um dia, estando na capital de Gana, sentiu vontade de entrar numa livraria. Quando entrou, encontrou um livro - O Homem-Milagre do Japão - escrito pelo norte americano Roy Eugene Davis. Quando abriu o livro, viu a foto do Mestre Masaharu Taniguchi e deu um grito: “acheeeiii!”. As pessoas, sem entender, acharam que ele tinha endoidecido. Ficou tão entusiasmado que saiu sem pagar o livro e, quando se deu conta, voltou para pagar. Imaginem, 30 anos sonhando com o Mestre Masaharu Taniguchi, ele chegou a pensar que o Mestre já não estava mais na Terra. Foi Deus quem o impulsionou a entrar nessa livraria para encontrar a Seicho-No-Ie e o seu pai espiritual. Quando Blackson foi ao Japão, escreveu ao Mestre contando sua experiência. Lá, sonhou com o Mestre falando-lhe que sua esposa estava chegando... Ele, sendo negro e alto, encontrou uma japonesa, recém-formada na Universidade, que olhou para ele dizendo que deveria ser seu marido. E se casaram.
AVV1 – pág.166: “Recentemente, certo paranormal (o médium Saburo Kamei) realizou um fenômeno de "transporte de objetos" numa reunião experimental na Associação de Parapsicologia de Osaka, atraindo para esse recinto a placa de sua casa em Yokohama. Há duas maneiras de realizar esse fenômeno de "transporte de objetos": I) através de um processo mágico que extrapola as leis da Natureza, como o realizado nessa experiência; 2) através de alguma pessoa que, obedecendo às leis da Natureza, transporta o objeto necessitado até o local onde se faz necessário, no momento propício. No primeiro caso, o objeto é transportado contrariando temporariamente as leis da Natureza e, portanto, deve ser devolvido ao seu portador. No segundo, o objeto se desloca com a permissão de Deus -"porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais" -, sendo um fato que pode ser experimentado por qualquer pessoa possuidora de fé profunda. Como a Seicho-No-le recebeu de Deus a missão de iluminar a humanidade, tudo o que é necessário para a redação das nossas publicações vem até nós através das mãos de alguma pessoa, seja dos Estados Unidos, seja da Inglaterra.”
O primeiro caso é chamado de “aporte” - transporte de um objeto de um lugar para outro. Isso se consegue através de muitas meditações, mas, se esse objeto pertence a outra pessoa, esse ato acaba se transformando em roubo. O segundo caso o Mestre fala de livros importantes que chegavam em suas mãos trazidos por outras pessoas, isso é graças à vontade de Deus.
A sabedoria de Deus é infinita, nossa evolução espiritual é infinita e nosso aprendizado é infinito. Um repórter perguntou ao Mestre: “Porque você escreve tantos livros?”. E o Mestre respondeu: “A mesma verdade pode ser explicada de formas diferentes”. Isso mostrava que o Mestre dominava o assunto, pois quando se tem conhecimento profundo de um assunto pode-se explicá-lo de diferentes formas. Quando se diz sobre a lei de causa e efeito muitas vezes as pessoas não entendem, quando citamos a famosa frase: “Quem planta, colhe”, as pessoas passam a entender o que queremos dizer.
AVV1, pág.167: “Em cada cidade, em cada vila, encontramos mais de dez pessoas liderando este Movimento e todas têm profunda ligação com Deus, desde os primórdios do mundo. As pessoas que estão se dedicando ao Movimento de Iluminação da Humanidade, como apóstolos de Deus, neste momento de germinação do "Movimento do reino de Deus", são especialmente as eleitas que têm profundo vínculo com Deus. São pessoas que correspondem aos doze discípulos de Jesus Cristo”.
Quem tem grande espiritualidade tem a missão de ajudar os outros. Muitas vezes a pessoa tem uma grande missão, mas não faz nada. Há um caso de um senhor que esteve clinicamente morto e depois se recuperou. Ele conta que estava no mundo espiritual, viu seu corpo e uma luz onde havia um mostruário que passava todos os detalhes de sua vida, isso se chama registro akáshico. Se sentiu muito envergonhado de muitas coisas que tinha feito, via as coisas agora de uma forma diferente, a luz lhe mostrava o que estava errado. Essas pessoas que passam por essas experiências geralmente voltam com muita vontade de fazer algo em prol das outras pessoas, pois se sentem envergonhadas de coisas que fizeram e de não terem feito tantas coisas que estavam a seu alcance. É por isso que vem um vazio na pessoa quando ela não faz nada de amor ao próximo. O amor é que gera a verdadeira alegria. Temos casos de milionários que se suicidaram porque lhes faltava alegria, tinham conseguido prosperidade, mas estavam vazios, faltava-lhes ajudar ao próximo para que a alegria lhes enchesse o coração.
Ao encerrarmos o post desta maravilhosa aula, agradecemos imensamente ao Prof. Heitor Miyazaki e a todos os que, com inabalável determinação, levam avante este estudo da obra fundamental “A Verdade da Vida”.
Este curso é ministrado de forma presencial na cidade de São Paulo, todas as quartas-feiras às 19:50h. É transmitido ao vivo, via videoconferência, para todas as Regionais Doutrinárias da Seicho-no-Ie do Brasil. Se você tem interesse em participar, deve fazê-lo presencialmente nos pontos de transmissão da sua Regional. Se você é de Curitiba, ligue para 9601-6107 (Prelª Eliane Borges), 3027-6470 (Paulo) ou 9922-1058 (Marilize) para fazer a sua inscrição e obter o endereço do curso. A participação é gratuita. Estamos aguardando o seu contato!
A edição deste post contou com a valiosa dedicação dos seguintes colaboradores:
- Janice da Cruz Kowalski
- Ruthinéia Araújo Botelho
- Valdinei Simplicio
- Preletor Milton Oliveira Santiago
- Celso Lell
- Glauciani Rodrigues Teixeira
- Preletora Maristela Borges de Lima Castilho
- Preletora Vilma Kibayashi
- Roberto Carlos Rodrigues
Muito obrigado! Muito obrigado! Muito obrigado! Muito obrigado!
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